The Witcher 4 se inspira em Baldur’s Gate 3 e traz Ciri como protagonista: o que esperar do novo RPG da CD Projekt Red
Nova fase da franquia promete mundo mais interativo, NPCs vivos e retorno a Kovir com a tecnologia da Unreal Engine 5. A CD Projekt Red começou a abrir o jogo sobre o tão aguardado The Witcher 4, revelando detalhes empolgantes que animaram os fãs veteranos da franquia. Em entrevista recente à PC Gamer, o CEO da empresa, Michał Nowakowski, revelou que o estúdio está se inspirando fortemente em Baldur’s Gate 3, um dos maiores sucessos de 2023, para dar uma nova cara à próxima fase da saga.
E a mudança começa com a nova protagonista: Ciri, a poderosa filha adotiva de Geralt de Rívia, assume o papel principal nesta continuação. O jogo será ambientado na fria e política região de Kovir, território pouco explorado nos jogos anteriores, mas muito rico em histórias dentro do universo criado por Andrzej Sapkowski.
Uma nova protagonista, um novo mundo
Após anos de rumores, a confirmação de que Ciri será a heroína principal de The Witcher 4 marca um divisor de águas na franquia. A escolha da personagem indica que o enredo pode explorar elementos de viagem entre mundos, já que Ciri possui a habilidade única de transitar entre dimensões — algo que pode trazer possibilidades mecânicas e narrativas inéditas à série.
Kovir, por sua vez, é uma região conhecida por sua riqueza, intrigas políticas e por ter sido um refúgio importante para magos e refugiados nos livros. Explorar esse território sob a perspectiva de Ciri pode gerar uma abordagem mais madura e tensa, algo que combina perfeitamente com a proposta da CDPR de tornar o jogo mais interativo, reativo e imersivo.
Baldur’s Gate 3 como referência para interação e liberdade
Segundo Nowakowski, a principal lição tirada de Baldur’s Gate 3 foi o nível de liberdade e reatividade do mundo ao redor do jogador. “Não queremos copiar o estilo de jogo, mas sim como os personagens interagem com o mundo, como tudo parece vivo e moldado pelas decisões do jogador”, afirmou o CEO.
Isso significa que The Witcher 4 deve manter sua estrutura de RPG de ação em mundo aberto, como em The Witcher 3, mas incorporando elementos de maior interatividade, com NPCs mais dinâmicos, decisões com impactos mais amplos e eventos que reagem de forma orgânica ao comportamento do jogador.
Primeira demonstração técnica impressiona, mesmo sem ser gameplay
A CD Projekt Red revelou recentemente uma demo técnica do novo jogo, construída na Unreal Engine 5 — motor gráfico que substitui a REDengine usada anteriormente. A demonstração não era uma amostra jogável, mas serviu para mostrar o potencial gráfico e artístico do projeto.
Na apresentação, Ciri aparece cavalgando seu cavalo Kelpie por uma região nevada de Kovir, interagindo com um empreiteiro em uma cidade movimentada. A ambientação chamou atenção pelo realismo e densidade visual, além de mostrar monstros clássicos como a Manticora Imperial, conhecida dos fãs mais antigos.
Mesmo não sendo uma cena de gameplay real, a demo sugere que o estúdio está focado em criar um mundo mais vivo e crível do que nunca.
O que esperar de The Witcher 4?
Ainda sem uma data de lançamento oficial, The Witcher 4 promete ser mais do que uma simples continuação — é o início de uma nova era para a franquia. Com:
- Ciri como protagonista principal;
- Ambientação inédita em Kovir;
- Inspirado em Baldur’s Gate 3 no quesito interatividade e narrativa;
- NPCs mais vivos e reativos;
- Gráficos de nova geração com Unreal Engine 5;
- Retorno de criaturas lendárias da série;
A CD Projekt Red parece disposta a reinventar sua franquia mais amada, sem abandonar as raízes que fizeram The Witcher 3 vender mais de 60 milhões de cópias desde seu lançamento em 2015.
Agora, resta aos fãs aguardarem os próximos anúncios — e torcer para que a CDPR cumpra a promessa de entregar um RPG que honre o legado de Geralt e abra caminho para um novo futuro com Ciri no centro do palco.
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